a implortancia de teztes psicologicas na sele o do direito pedagogico

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Introdução

Um profissional na escola que não sabe ao certo qual o seu papel. Assim pode ser definido o coordenador pedagógico dentro das instituições escolares. Historicamente originado de figuras como o inspetor escolar e o supervisor escolar, o coordenador acabou sendo associado ao controle e à vigilância.

Longe de ser um personagem autoritário, o coordenador pedagógico é uma autoridade dentro da hierarquia escolar que deve tomar o projeto político-pedagógico da instituição como marco referencial. Há três anos, Célia Godoy tenta desvendar para coordenadores, diretores e professores as funções do coordenador pedagógico no curso que ministra no Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (SIEEESP), “De paredes a pontes”. “As dificuldades do coordenador pedagógico vêm da não reflexão crítica conjunta no interior da escola. Ele trabalha muito e, ao final do dia, tem a impressão que nada fez, porque apenas atendeu pontualmente algumas questões que não foram discutidas previamente no coletivo. Ele torna-se apenas um aconselhador, um ajudador”, esclarece Célia, que é mestranda em psicologia, pedagoga, pós-graduada em Metodologia e Didática do Ensino Superior, especialista em Supervisão Escolar, Orientação Educacional e Recursos Humanos.

A importancia de deste psicologico na seleção do director pedagogico

Para Célia, há uma divergência entre o que a escola pensa ser, entre o que diz que é, e o que faz na prática: “Esse distanciamento teórico-prático complica o bom andamento de uma instituição. O que o coordenador pedagógico deve fazer? Em primeiro lugar, acreditar que nenhuma prática pedagógica existe sem uma concepção teórica para iluminá-la. Não basta pegar uma gama enorme de coisas que estão sendo ditas e colocar na realidade da escola. Esse é o maior erro que se pode fazer. A escola está sendo construída como uma colcha de retalhos, reproduzindo modelos muitas vezes sem

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