A hora e vez de augusto matraga

934 palavras 4 páginas
A hora e vez de Augusto Matraga

Augusto Matraga é um fazendeiro é um fazendeiro violento e beberrão, criador de casos e boêmio, que não respeita as pessoas nem a família. Sua esposa, Dinorá, suporta-o pelo medo que tem da reação do marido se tentar se separar. A filha, por sua vez, não consegue entender por que o pai age dessa maneira.

A mudança na vida de Matraga vem depois de uma emboscada que sofre. Dado como morto, a mulher e a filha vão embora com Ovídio Moura, que quer Dinorá por companheira. Augusto Matraga, moribundo, é socorrido por um casal de pretos, que consegue o milagre de fazê-lo sobreviver aos ferimentos.

Quando se recupera, Augusto vai para longe com o casal, tentando acertar o passo de sua vida, perdida e desregrada. Passa, então, um período de ascese, em que busca o sofrimento como forma de purgar os pecado.

Depois de se dedicar durante muito tempo ao trabalho, sem conforto ou diversão, Matraga decide voltar ao saber que a mulher estava feliz com Ovídio, mas a filha havia se prostituído.

Na viagem, reencontra o chefe jagunço Joãozinho Bem-Bem, que havia hospedado em sua casa, e com quem fizera amizade.

Mas Augusto e o chefe jagunço se desentendem, pois este queria vingar a morte de um capanga e, na ausência do assassino, pretendia matar alguém de sua família. Matraga acha isso injusto e enfrenta o parente Joãozinho Bem-Bem.

No final do conto, ambos morrem, mas Augusto para ter consigo a sensação do dever cumprido.

3. Comentário geral

A hora e vez de Augusto Matraga, finalmente, é uma história de redenção e espiritualidade, uma história de conversão.

Ao longo do seu enredo o protagonista, Augusto Matraga, passa do mal ao bem, da perdição à salvação. O agente desta passagem é o jagunço Joãozinho Bem-Bem

A hora e vez de Augusto Matraga (Sagarana)
Guimarães Rosa
Narrado em terceira pessoa, o conto enfatiza duas constantes da vida do sertão: a violência e o misticismo, na interminável luta do bem e do mal.

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