A Guerra Entre o Construtivismo e o Método Fônico

A Guerra entre o Construtivismo e o Método Fônico

Hoje em dia existem muitos estudos e muitos discursos sobre a educação no Brasil, porém poucas conclusões foram registradas e desta forma ações ineficientes foram executadas. Um grande problema enfrentado é a questão da alfabetização, já que apesar de termos a grande maioria de nossas crianças no ambiente escolar, não representa que esta maioria se torne alfabetizada ou letrada. Ou seja, nossos alunos chegam ao sexto ano do ensino fundamental sem estarem totalmente alfabetizados e levam esta condição até o ensino médio.
Como é de praxe aqui em nosso país, é mais fácil achar os culpados deste problema do que determinar possíveis soluções, então uma discussão que vem ocorrendo atualmente é a adoção de qual método de ensino-aprendizagem é mais eficaz no processo de alfabetização e a “bola da vez” é a utilização do Construtivismo e o Método Fônico.
Em relação ao Construtivismo podemos dizer que é um método onde o aluno se torna o centro do processo de ensino-aprendizagem e o professor se torna um mediador e facilitador deste processo. O aluno deve buscar o desenvolvimento de seu conhecimento e é levado em consideração todo seu conhecimento prévio. Não é um método que se utiliza o “decorar” informações, mas sim de conhecer situações pertinentes ao ambiente sociocultural do aluno e o que tem relevância para ele. Defendido por Emilia Ferrero em seus estudos e práticas, prevê que o aluno deve ter um ambiente facilitador para aprendizagem, portanto em sua volta devem existir muitas opções de leituras como livros, gibis, revistas, jornais e etc. e o aluno aprende do global para o específico.
Já o Método Fônico é um processo pelo qual o professor tem papel mais direcionado e de certa forma mais autoritário no que diz respeito ao ensinar. Não se leva muito em conta os conhecimentos prévios que os alunos trazem consigo e determina que todos devessem estar alfabetizados até determinada idade. Um método pelo qual se