A guerra do fogo

A Guerra do Fogo mostra os aspectos da sobrevivência do ser humano em evolução. Esses aspectos giram em torno principalmente da posse do armamento mais desenvolvido, a utilização do fogo e da esperteza como fonte de defesa.
A idéia de evolução se modifica a partir das cenas do filme. As verdades consideradas acabam sendo desagregadas. O homem não evolui de uma única vez. Cada grupo ou tribo mostra uma diferente evolução, referente principalmente aos hábitos e à aparência. O filme também mostra que a mulher foi a precursora da evolução intelectual humana em certos assuntos.
Nas cenas, o homem nunca aparece como um ser individual e sim, sempre como parte de uma comunidade ou grupo no qual “tudo é compartilhado entre todos”.
Cada grupo tem seu grau de evolução, até mesmo porque as descobertas não são transpassadas para outros grupos devido ao confronto e à guerra pela sobrevivência. Entre as tribos há uma relação de competição, na qual, o principal objetivo é a posse do fogo.
Em uma escala de 1 a 3 de evolução do ser humano na época que o filme enfatiza, o grupo de grau 1 (baixo grau) ainda se parece bastante com gorilas, no jeito de andar, de agir, na quantidade de pêlos no corpo e nas armas que usam. O grupo 2 (médio grau) já possui menos pêlos, tem postura mais ereta, usa armas de pedra afiada. Já o grupo 3 (alto grau) possui habilidades diversas como a risada e fazer fogo. Possuem menos pêlos ainda não vivem mais em cavernas.
O papel da mulher é muito enfatizado no filme: ela perpetua a espécie em seu ventre, promove e ensina as técnicas sexuais, repassa a maneira de fazer o fogo e a