"A GENTE ESTÁ DESFILANDO DE TEIMOSO, NÃO ERA PARA TER ESCOLA", Foi o que disse Leandro Mocidade, ao lado de Koto, que é presidente da Escola de Samba Mocidade São Luís

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No último domingo, 02 de março, a única escola de samba sobrevivente de Santana de Parnaíba desfilou na Rua Suzana Dias que fica no Centro Histórico da cidade. Foram cerca de 200 foliões na heroica Mocidade São Luiz, divididos em quatro alas e uma super bateria que deu vida ao samba enredo que conta a história de Alice Preta, que foi rainha do Carnaval no início do bloco Grito da Noite, fundado por Henrique Preto.

Erroneamente a escola de samba Mocidade São Luiz foi chamada de “bloco” pelos organizadores do carnaval parnaibano em 2014. Ela nasceu há muitos anos como um time de futebol que mais tarde se tornou um bloco de Carnaval e, em janeiro de 2013, conforme o sonho de seu fundador – o “Japonês” – tornou-se uma escola de samba de verdade com uma linda bateria com músicos de verdade, samba-enredo, alegorias, passistas, abre-alas e muita teimosia.

No início do desfile na Rua Suzana Dias, foi bem difícil a organização das alas, cabeções e som, pois havia diversos veículos estacionados numa rua que deveria estar interditada para a realização do desfile de carnaval.

Mesmo assim, o desfile foi lindo e a teimosia atingiu o objetivo de Kotô (presidente), Leandro Mocidade (vice-presidente), Fernando Barreto (compositor do samba), João Mario Machado (Mestre da bateria), Alexandre Milton – Titi (diretor de harmonia) e muitos outros que fizeram inúmeros sacrifícios para fazer o desfile com recursos próprios e doações de comerciantes.

Nos anos anteriores, Santana de Parnaíba tinha três escolas de samba – Portal da Amizade, Unidos e CASA. Segundo divulgado pela imprensa regional, por contenção de custo, as escolas não receberiam ajuda da prefeitura para a realização de seus desfiles.

Em 2013, a Mocidade São Luiz desfilou pela primeira vez com o status de escola de samba para a alegria do falecido patrono, o Japonês, de seu filho Kotô e de todas aqueles que lutaram para isso.

Em 2014, num gesto de “teimosia” – o que eu chamo de determinação – conseguiu

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