A Fetichiza O Da Mem Ria E Como Ela Pode Ser Observada Na Nossa Sociedade

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A fetichização da memória e como ela pode ser observada na nossa sociedade, principalmente por meio dos chamados Objetos Históricos.

São notáveis as maçantes fetichizações nos objetos em exposições nos museus, alguns exemplos mais comuns de mistificação nas exposições dos museus de História se fundamentam nas porcelanas, nos mobiliários, nas armarias, nas vestimentas, nas jóias entre outros, aproximando da relação entre o poder do objeto e do que ele traz como parte da pessoa a quem pertenceu. Esses objetos despertam em seus expectadores o sentimento de admiração e veneração, deixando de ser objetos meramente produzidos pelo homem, se tornando objetos de adoração. Os objetos juntamente com os significados atribuídos a eles e as memórias que podem promover, são deslocados para segundo plano, submetidos que estão à lógica organizacional da crença na razão histórica moderna. A reflexão se dá então em relação direta com o objeto e todo o simbolismo de sua origem, de sua historicidade, onde a prática da memória se dá na própria ação do objeto quando remetido a sua origem, onde a memória é reproduzida como prática e as lembranças se confundem com a história. Segundo Marx o fetichismo faz com que “As pessoas ajam como coisas e as coisas, como pessoas”. A proposta dos museus principalmente de história é que o visitante aprenda em meio a um espaço onde os objetos estão repletos de afetividade, lembranças, significados e por isso agem, fixam, constituem, deslocando-o para outro mundo onde realidade e ilusão se misturam. A memória descontínua acaba por fazer com que os visitantes vejam o museu como uma vitrine de novidades e magia. Podemos citar como exemplo de fetichização o quadro “Independência ou Morte” de Pedro Américo de Figueiredo (1843-1905), conta a história da Independência do Brasil, quando D. Pedro ainda como Príncipe Regente, em sua viagem de Santos a São Paulo nas Margens do rio Ipiranga, recebe uma carta de José Bonifacio e

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