A Felicidade Das Boroletas

A obra deixa claro a todos os educadores a importância do “fazer”! Com que as pessoas (alunos) que possuem algum tipo de limitação, neste caso a visão, se sintam tão importante quanto à pessoa que não possui e desse jeito faze-la entender que ela também fazem parte desse processo único que é o ensino-aprendizagem.

O livro conta a história de Marcela, uma menina com deficiência visual que estuda balé e vai fazer sua primeira apresentação, e sua fantasia é de borboleta. Emocionada e alegre, ao entrar em cena, Marcela enxerga a felicidade no coração de cada uma de suas amigas bailarinas e esse sentimento especial é capaz de fazê-la voar, livre como as borboletas.
Na vida real temos vários exemplos de bailarina que não enxergam e dançam tão bem quanto qualquer outra.
É importante que saibamos, desde o inicio de nossa convivência social, que as diferenças existem e que precisam ser respeitadas e encaradas como oportunidades de aprendizagem. Todos nós somos verdadeiros exemplos de que a diversidade é um fato, pois somos únicos e singulares completamente diferentes uns dos outros. Precisamos abrir os olhos das crianças para aquilo que as cercam, favorecendo o desenvolvimento de seu espírito criativo, para que percebam que a diversidade é importante, pois, o que seria do mundo se todos fossem iguais?
As crianças devem perceber que o diferente é natural, afinal, ate mesmo nosso corpo possui um lado diferente do outro, não é?
Através desta história, foram introduzidas técnicas como a do relevo com areia, a caixa mágica, demonstração do Braille, entre outros que fizeram as crianças perceberem que os outros sentidos, além da visão, podem ser desenvolvidos quando está não for privilegiada, podendo “enxergar com o coração”, ou sentir com as mãos aquilo que os olhos não podem ver. É muito significativo ver a sensibilidade das crianças as discutirem sobre o assunto, percebe-se que o preconceito não é algo que nasce com elas, mas que vai se desenvolvendo ao longo de sua