A fauna de protozoa, acanthocephala, nematoda e crustacea parasitas do arapaima gigas (schinz, 1822) (osteichthyes: arapaimatidae) criados em cativeiro na amazônia central.

3678 palavras 15 páginas
Programa de Iniciação Científica (PIBIC) - CNPq/FAPEAM/INPA

RELATÓRIO PARCIAL

Bolsista Amanda Karen Souza dos Santos
Orientador José Celso de Oliveira Malta
Título do Plano de Trabalho do Bolsista A fauna de Protozoa, Acanthocephala, Nematoda e Crustacea parasitas do Arapaima gigas (Schinz, 1822) (Osteichthyes: Arapaimatidae) criados em cativeiro na Amazônia central.
Título do Projeto do Orientador A fauna parasitológica e as condições de saúde do pirarucu Arapaima gigas (Osteichthyes: Arapaimatidae) em condições de cultivo.
Período de Vigência da Bolsa 01/ 08/ 2008 a 31/ 07/ 2009.

1. INTRODUÇÃO
A família Arapaimatidae inclui duas espécies, uma neotropical o Arapaima gigas (Schinz, 1822) e o etiópica Heterotis niloticus (Cuvier, 1829). O A. gigas é a mais característica e facilmente reconhecida espécie de peixe de água doce. Ele é o maior peixe de escama de água doce do mundo, o maior indivíduo conhecido media cerca de 390 cm de comprimento (um registro não confirmado informava terem coletado um indivíduo com mais de 450cm). Além do tamanho é reconhecido pelo seu longo corpo cilíndrico, grandes escamas e pesados ossos esculpidos na cabeça (Ferraris, 2003).
As escamas de um pirarucu podem alcançar seis centímetros de comprimento. Possuem duas nadadeiras simétricas em cada lado do corpo que se estendem até a parte posterior final. Possuem língua óssea, daí o nome osteoglossomorfa que é um caráter distinto dessa espécie que pertence à ordem Osteoglossiformes (Goulding, 1980). A fêmea do pirarucu fica sexualmente madura com cinco anos de idade e com cerca de 160cm de comprimento (Queiroz, 1998).
Na bacia amazônica o A. gigas é encontrado em diferentes tipos de habitats, como os lagos de várzea dos grandes tributários do rio Amazonas incluindo o rio Madeira e o rio Machado. O pirarucu habita a água branca e a água clara. Muitas das águas que o pirarucu habita são pobres em oxigênio (Goulding, 1980).
Em criações os peixes são submetidos a condições

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