A ESCOLA ITINERANTE COMO UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

A ESCOLA ITINERANTE COMO UMA PROPOSTA DE
EDUCAÇÃO DO CAMPO
Ana Carolina Hepe Teixeira1
Ana Flávia Flores2
Maria Cristina dos Santos Bezerra3
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente:
Não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.
Bertold Brecht
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo principal apresentar alguns traços de registro da história da primeira experiência de Escola Itinerante no Estado de São Paulo, que aconteceu no acampamento Dom Hélder Câmara em 1999. No caso apresentado neste texto, a Escola Itinerante aparece como uma proposta de Educação do Campo construída com os sujeitos deste processo e não para ou por. Esta experiência está vinculada às práticas sociais dos sujeitos do campo como lugar de formação humana.
Buscamos fazer um contraponto entre a origem da educação rural e como surgem as reivindicações da Educação do Campo. E principalmente como as Escolas Itinerantes são originadas em condições de luta pela terra e que se adapta às condições e se compromete com as famílias acampadas.
Palavras-chave: Educação Rural; Educação do Campo; Escola Itinerante.

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Graduanda em Pedagogia da Terra na UFSCar.
Graduanda em Pedagogia da Terra na UFSCar. Pesquisadora bolsista I.C.- Funadesp - Nupedor (Núcleo de Pesquisa e Documentação Rural). Uniara (Centro Universitário de Araraquara).
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Professora Adjunta do Departamento de Educação da Universidade Federal de São Carlos. Pesquisadora do GEPEC (Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação do Campo) da UFSCAR.
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A ESCOLA ITINERANTE COMO UMA PROPOSTA DE
EDUCAÇÃO DO CAMPO
Ana Carolina Hepe Teixeira4
Ana Flávia Flores5
Maria Cristina dos Santos Bezerra6

INTRODUÇÃO
Este texto é resultado de pesquisas feitas no