A ECONOMIA URBANA E A REGULAMENTAÇÃO DA INDÚSTRIA

Até o século XV as vilas eram os únicos centros de comércio da indústria. A divisão de trabalho era rigorosa na qual o campo se dedicava somente a agricultura enquanto a cidade se dedicava aos negócios e as artes manuais. A importância das vilas é proporcional ao sua economia, sendo que há exceções a regra como Roma, Paris e Londres as quais a primeira era controlada pelo chefe da Igreja Católica e a duas últimas havia presença do soberano de grandes monarquias, isto dava mais importância a elas independente de sua importância economica. O clero na vila medieval no ponto de vista econômico, apesar de seus previlégios era considerado simplismente um consumidor. A nobreza só residia nas cidades uma parte de seus membros nas regiões mediterrâneas devido a conservaçãao das tradições nessa região, sendo esta tradição derivada do Império Romano que imprimiu profundamente neles a marca municipal. Já ao norte da Europa a nobreza abandonou suas vilas e se estabeleram em seus castelos campestres. A vila medieval é, portanto, essencialmente uma criação da burguesia. Existe só para os burgueses e graças a eles. Em seu interesse próprio e exclusivo criaram as instituições e organizaram a economia. A necessidade principal da dita economia era assegurar a alimentação do povo. Devido ao aumento populacional houve escassez de comida, as vilas tiveram de reccorer aos campos circundantes e ao alto comércio pois por si mesmas não podiam contribuir com a própria alimentação. Devido a escassez de comida foi necessário a importação de alimentos, assim as administração municipais regulamentaram desde o começo esse processo impondo várias normas para evitarem a alta arbitrária dos preços. Com a importação e a regulamentação da mesma surgiu os corretores que nada mais eram que burgueses que intermediavam a negociação entre o mercador forasteiro e a população local. Os corretores cobravam pelos seus serviços e muitos deles acumulavam fortunas vultosas o ocupavam o primeiro lugar