A constru o do universo simb lico na crian a

A construção do universo simbólico na criança (na família, no brincar e na aprendizagem)
A construção do processo de simbolização inicia-se com a separação mãe - bebe, através do complexo de Édipo que é definido por Freud como uma formulação usada para explicar o desenvolvimento sexual infantil, a criança desperta sentimento opostos, de amor e ódio, direcionados para aqueles que lhe são mais próximos, os pais. Isto ocorre quando ela atravessa a fase fálica, durante a segunda infância. Se a satisfação de amor no campo do complexo de Édipo deve custar a criança o pênis, esta fadado a surgir um conflito entre seu interesse narcísico nesta parte de seu corpo e a catexia libidinal de seus objetos parentais. Nesse conflito, trunfa normalmente a primeira dessas formas: o ego da criança e volta as costas ao complexo de Édipo. (FREUD, 1990).
A entrada de terceiros (função paterna) na relação mãe - bebe é o propulsor do que chamamos de processo de frustração quando a criança percebe que não possui total atenção e as distinções entre ela e seus genitores. Assim a formação do simbólico na criança é construída a partir da frustração de seu desejo não atendido.
A resolução do Complexo de Édipo é responsável pela inserção da criança na realidade, ocorrendo à quebra das relações simbióticas ao reconhecer o pai dentro da relação, então à figura do pai deixa de ser rejeitada e passa a ter papel ativo.
Segundo Piaget (1975) A função simbólica consiste na capacidade que a criança adquire de diferenciar significantes e significados. Por meio de suas manifestações, a criança torna-se capaz de representar um significado (objeto, acontecimento) através de um significante diferenciado e apropriado para essa representação.
O universo simbólico corresponde ao mundo criado pelo individuo em suas relações sociais. Na família essa construção é a partir do simbólico e da singularização na constituição do mito familiar, dos dizeres que atravessam gerações, que os pais criam um lugar para a