A Compreensão, a Construção e o Prazer da Ética na Educação Infantil.

TÍTULO DO PROJETO:

A compreensão, a construção e o prazer da ética na educação infantil.

Priscila de Souza Luz

LOCAL E DATA:

Curitiba/PR
Maio/2006

1 – INTRODUÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA TEMA
O CMEI, envolvido como um todo, desenvolvendo a capacidade de julgamento próprio e compreendendo condições cognitivas na transformação da sala de aula em um ambiente crítico, norteando a literatura e a arte-educação em uma reflexão coletiva relacionadas às regras éticas de conduta.

FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
A autonomia, definida como a capacidade de se conduzir e tomar decisões por si próprio, levando em conta regras, valores, sua perspectiva pessoal, bem como a perspectiva do outro, é, nessa faixa etária, mais do que um objetivo a ser alcançado com as crianças, um princípio das ações educativas. Conceber uma educação em direção à autonomia significa considerar as crianças como seres com vontade própria, capazes e competentes para construir conhecimentos e, dentro de suas possibilidades, interferir no meio em que vivem, supondo recursos internos (afetivos e cognitivos) e externos (sociais e culturais). Para que as crianças possam aprender a gerenciar suas ações e julgamentos conforme princípios outros que não o da simples obediência, e para que possam ter noção da importância da reciprocidade e da cooperação numa sociedade que se propõe a atender o bem comum, é preciso que exercitem o auto-governo, usufruindo de gradativa independência para agir, tendo condições de escolher e tomar decisões participando do estabelecimento de regras e sanções.
Destacando os princípios: solidariedade, cooperação, respeito mútuo, respeito às regras de convívio e a recusa a todo tipo de preconceito, uma vez que a autonomia é a capacidade das pessoas se darem, por si mesmas, as regras de conduta ou de aceitarem, a partir do seu próprio entendimento e convencimento, regras de conduta já existentes na sociedade, como favorecer tais escolhas e oportunizar