A CIDADE NA HISTÓRIA - CAP. XIII - 4,5,6

4. O desaparecimento do banho Enquanto isso, outras alterações técnicas, hesitantemente, penetravam na casa de morada. A invenção da privada por Sir John Harington, em 1596 constituiu um importante aperfeiçoamento sanitário da casa; mas a moda não se propagou rapidamente; pois até mesmo a privada seca interior só foi introduzida na França no século XVIII, como novidade inglesa; ao passo que o palácio de Versalhes, construindo sem que se olhassem despesas, não tinham nem mesmo a comodidade dos castelos medieval: empregavam-se patentes portáteis sobre rodas. Antes da invenção da descarga e do tubo de exaustão para a privada, a condução da marinha do esgoto para trás da casa quase anulava as vantagens do novo melhoramento: note-se a preocupação dos ingleses, durante o século XIX, com o esgoto estragado. Com invenção iotécnica da privada, surgiram outras praticas diretamente tomada de empréstimos aos chineses: ao emprego do papel higiênico, mais importante para higiene domestica do que papel de parede, que apareceu mais ou menos no mesmo tempo. Com toda sua luxuriante exibição, a cidade barroca não suportara uma inspeção rigorosa em matéria de padrões higiênicos e sanitário: a cidade medieval típica era mais salubre. Muito embora o corpo fosse, agora, celebrado em poemas e pintura, ou sistematicamente investigado na fisiologia, as pessoas daquele período não faziam caso de conservá-lo tão limpo como fizeram a cultura anterior. Provavelmente, tendo em vista limitar os perigos de contrair sífilis pelo contato, o banho medieval começaram a deixa de existir no século XVI. Ate mesmo entre os judeus, dos quais podia esperar-se que conservassem nos seus guetos os métodos medievais tão plenamente harmonizados com a prática sanitários mosaicos, o banho ritual que se costumava leva a efeito na sinagoga. Sem duvida, o preço cada vez mais alto da água quente teve algo a ver queda, pelo menos entre a gente comum: e o que poderia concluir de escassez de