A cidade antiga

1891 palavras 8 páginas
* LIVRO I – Crenças Antigas O capitulo I desse livro trata das crenças a respeito da alma e da morte. Esclarece que as gerações mais antigas acreditavam em uma segunda existência, assim encaravam a morte não como uma aniquilação do ser, mas como simples mudança de vida. Para os romanos e gregos a alma não se separava do corpo e, dessa forma, os mortos continuavam a viver debaixo da terra e lá conservando a habitual sensação de bem-estar ou de sofrimento. Essas crenças refletiam nos ritos fúnebres. Enterravam, juntamente com o defunto, os objetos que se julgava que viesse a ser necessários. Derramavam-se vinho e deixavam alimentos para saciar a fome. Desta crença primitiva, surgiu a necessidade de sepultamento, pois acreditava que a alma sem uma sepultura tornava-se errante: “Temia-se menos a morte do que a privação da sepultura [...].” (p.17). A cerimônia dos mortos era uma espécie de comemoração, as famílias colocavam alimentos, leite, vinho sobre o túmulo, pronunciavam fórmulas e ninguém tocava nas oferendas, pois eram destinadas às necessidades dos mortos. O capitulo II aborda sobre as características do culto aos mortos. As crenças sobre alma e morte descritas acima, estabeleceram “uma verdadeira religião da morte, cujos dogmas cedo desapareceram, perdurando, no entanto, os seus ritos até o triunfo do cristianismo.”
(p.21). Os mortos eram considerados como entes sagrados, cada morto era um deus e, os túmulos eram os templos dessas divindades. Sobre a influência dos mortos, o autor diz: “Embora estivesse morto, sabia ser forte e ativo. A ele se orava, pedia-se-lhe o seu apoio e seus favores.” (p.25).
Foi talvez diante da morte que o homem, pela primeira vez, teve a ideia do sobrenatural e quis abarcar mais do que seus olhos humanos podiam lhe mostrar. A morte foi pois o seu primeiro mistério, colocando-o no caminho de outros mistérios. Elevou o seu pensamento do visível para o invisível, do transitório para o eterno, do humano para o divino. (p.26)
O capitulo

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