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As 7 piores pragas da história
Por Admin em Curiosidades. Visualizado 117534 vezes desde 23-10-2007 | Dias atrás conversando com um amigo médico, ele confessou diante de amigos estupefatos que hoje em dia, se tivesse que escolher entre duas doenças, por exemplo, malária e AIDS, escolheria seguramente a segunda. Explicou que apesar da primeira doença ser milenar não existe nenhuma iniciativa favorável a extinção da mesma. Assim nasceu este tópico. |
Varíola (430 AC - 1979):
A varíola matou quase 500 milhões de pessoas só no século XX. O último caso registrado da doença ocorreu na Somália em 1977 e o seu vírus hoje é guardado em dois laboratórios governamentais bem vigiados, nos EUA e na Sibéria, Rússia. A pergunta é: Para quê estão guardando isto?
Este sucesso de erradicação só foi naturalmente possível porque o único hóspede do vírus era o homem, pois o vírus é incapaz de infectar quaisquer outras células. Efeitos colaterais em longo prazo para sobreviventes incluem as cicatrizes de pele características. Efeitos colaterais ocasionais incluem cegueira devido a ulcerações córneas e infertilidade em sobreviventes masculinos.
A varíola foi uma das principais responsáveis pela destruição das populações nativas da América após a sua importação da Europa com Colombo. Juntamente com o Sarampo, Varicela e outras doenças, ela matou mais de 90% (25% da mundial) da população do continente, derrotando e destruindo as civilizações Asteca e Inca
No início do século XVIII, a mulher do embaixador do Reino Unido na China propôs a inoculação de crianças com vírus vivo da varíola em Londres, prática muito comum no Império Otomano. Para convencer o povo, a própria família real inglesa foi inoculada publicamente. Recolhia-se pus de pústulas e com algodão introduzia-se numa pequena ferida. A mortalidade neste caso era de apenas 1%, já que o sistema imunológico tinha contato mais cedo com o vírus e a sua resposta era mais vigorosa.