A apologia de socrates

314 palavras 2 páginas
O Livro “A Apologia de Sócrates” conta a história de um julgamento. Este julgamento era composto por Sócrates, na condição de réu, e seus acusadores, Meleto, Anito e Líncon. Cada um representante de sua classe da época, Líncon pelos oradores, Meleto pelos poetas e Anito pelos artífices. Suas acusações se iniciaram pelo fato de todas essas pessoas sentirem um tipo de desconforto, certo risco, perante o grande esclarecimento de Sócrates, que chegava a ser maior que o de todos eles. As alegações das quais Sócrates fora acusado, eram de não acreditar nos deuses, corromper os jovens e pelos estudos das coisas celestes.
Tais acusações se iniciavam pela genialidade de Sócrates ao interrogar tais pessoas que se diziam ter grande sabedoria. Essas pessoas eram chamadas de sofistas, que ganhavam dinheiro para instruir homens, na maioria das vezes governantes políticos que precisavam de grandes atributos para chamar atenção das pessoas e, assim, ganhar seus votos.
Sócrates foi levado a julgamento, interrogado e questionado acerca das acusações que sofrera. Ele mesmo se defendia, justificando seus atos e impugnando as alegações impostas por seus acusadores. Eles o questionavam sobre seus métodos interpretativos distintos, diferentes dos padrões da época. Sócrates detinha um entendimento que, por vezes atordoava outros pensadores por seu esclarecimento inédito, sem precedentes. Muitas de suas implicações contrariavam preceitos já determinados e se opunham aos conceitos adotados pela sociedade.
O modo de pensar de Sócrates se pautava numa racionalidade até então inusitada, uma vez que, à época as explicações e entendimentos eram formulados tendo por base mitos e a religião. Suas explanações, principalmente no que tange às investigações das coisas terrenas e celestes, se diferenciavam pelo fundamento racional, sobrepujando os ensinamentos religiosos impostos e adotados pela sociedade escandalizando os pensadores.

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