A Agricultura de Baixo Carbono

A Agricultura de Baixo Carbono (ABC) surgiu para reduzir a emissão dos gases do efeito estufa, prevendo a capacitação e incentivos financeiros aos produtores rurais que adotarem tal técnica, havendo também incentivo a processos tecnológicos que neutralizam e minimizam o impacto desses gases no campo, tendo metas e resultados previstos até 2020.
O ABC segundo o MAPA (2011), reflete o esforço do governo para atender aos compromissos voluntários assumidos na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15). O Programa pretende evitar a emissão de 165 milhões de toneladas equivalentes de CO2 nos próximos 10 anos por meio de práticas agrícolas sustentáveis, sendo algumas elas:
Recuperação de pastagens degradadas: consiste em tornar áreas degradadas em áreas novamente utilizáveis, evitando a abertura de áreas florestais;
Integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF) e Sistemas Agro-Florestais (SAFs): uma produção sustentável combinando técnicas agrícolas, pecuárias e florestais na mesma área;
Sistema de Plantio Direto (SPD): utilizando a palha ou resíduos vegetais, evitando erosões, protegendo o solo e reduzindo a perda de água;
Fixação Biológica de Nitrogênio: é uma técnica para a captação de nitrogênio existente no ar por meio de microrganismos e/ou bactérias, transformando em matérias prima para o plantio, reduzindo ao mesmo tempo o custo;
Florestas Plantadas: é o plantio de arvores para fins comercias, garantindo renda extra ao produtor com nível positivo de CO2;
Tratamento de Dejetos de Animais: fezes, urina, água desperdiçada são tratados para a redução dos gases do efeito estufa.

O objetivo é que a agricultura saia do modo convencional e passe a ser praticada pelo modo sustentável, sem prejudicar a produtividade.