A Ética na Era da Competitividade

feita por Peter Drucker, a qual caracteriza muito bem a relação entre a ética e o caráter: a ética nos negócios deve ser como acordar pela manhã e olhar-se no espelho, ou seja, verificar exatamente como você se sente diante de sua própria essência e atitudes, afinal, não há como mentir para você mesmo, certo?
Por isso, agir com idoneidade e respeitar as regras que são impostas é dever de cada ser humano. Reconhecer que há limites e se controlar com base na autodisciplina pode garantir o bem comum, no entanto, nem sempre é isso o que acontece. O comportamento sem idoneidade pode ocasionar conflitos, muitas vezes graves, que de certa forma levam a empresa ao declínio.
A frase a seguir, apesar de muito conhecida, nem sempre é praticada: “Onde acaba o meu espaço é onde começa o do outro”. Os indivíduos e as próprias organizações possuem valores e culturas que moldam suas ações, daí a importância de se estabelecer regras e normas, fazendo a exigência de que sejam cumpridas. Isso fica claro nos dias atuais, em que alguns valores foram deturpados, como salientam Caravantes, Caravantes e Kloeckner (2008): “[...] o bom cedeu o lugar ao útil, o correto ao funcional, o futuro ao imediatismo e o social ao individualismo”.
Para tanto, quando os funcionários (ou a própria empresa como um todo) fogem das regras impostas, seja pelo governo ou pela própria política interna, deixam de ser éticos. No ambiente organizacional, a possibilidade de se agir fora dos padrões é real e possível, por isso, há casos em que o trabalhador honesto é ridicularizado por agir desta forma, mas é importante que você saiba que negócios devem ser sempre fundamentados em atividades éticas.
Por isso, espera-se que o indivíduo utilize seu controle interno fazendo escolhas em detrimento de outras para poder agir com ética.