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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO

SERVIÇO SOCIAL

ATPS FUND.TEORICOS E HISTÓRICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

SÃO PAULO – SP
2014
A institucionalização do Serviço Social no Brasil
A institucionalização do Serviço Social no Brasil ocorreu na segunda metade do século XX, precisamente em 1930. Como consequência da substituição da mão de obra operária pelas máquinas passou-se a ocorrer uma série de problemas em grande escala, estes problemas nas quais nos referimos são apontados na questão social. Iamamoto define a questão como: “[...] conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista moderna que tem uma raiz comum”, ou seja, enquanto os grandes empresários iam obtendo concentração de poder o restante da população ia sendo cada vez mais lesionado. Em resposta a este fato a população começava a unir forças, através das manifestações e protestos que aos poucos tomavam grandes proporções. A partir daqui surge-se a extrema necessidade de se ter um profissional que se coloque entre a classe operária e a burguesia, não somente mantenha o controle sob este primeiro como também se encarreguem de ajustados a nova ordem social, este profissional recebe o nome de assistente social. Com a chegada da Era Vargas pode observar que surgem as leis trabalhistas, salário mínimo, entre outros, justamente porque o governo passa a reconhecer a questão social como âmbito das relações capital x trabalho, todavia, só quem possui acesso a estes benefícios era o trabalhador com carteira assinada, aqueles que não conseguiram se colocar no mercado não são vistos pelo Estado, a visão que se tinha era que eram pessoas vagabundas, pois naquele tempo não tinha um debate que pudesse se constar que o problema não estava no individuo e sim na própria sociedade. No livro “Quarto de Despejo: Diário de uma favelada” a protagonista faz um recorde do papel do assistente social daquele cenário ao dizer
“[...] Foi lá que eu vi as lágrimas deslizar dos