Vomito

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Fisiologia do vômito. Em geral o vômito é precedido pela acumulação de quantidade considerável de saliva misturada com ar, na porção inferior do esôfago, o que causa certa distensão. O ato do vômito propriamente dito caracteriza-se por inspiração forçada, seguida de um fechamento da glote e aspiração de ar para o esôfago. Esse volume de ar colabora para a distensão do esôfago, iniciada previamente pela saliva acumulada acima da cárdia (abertura superior do estômago).
Em seguida, a respiração sofre uma parada e o diafragma é deprimido, com consequente estiramento do esôfago. Ao mesmo tempo, há uma contração da musculatura abdominal, que comprime as vísceras e, em particular, o estômago contra o diafragma, e ocorre um relaxamento da cárdia. A cabeça se lança para frente e o conteúdo gástrico é ejetado para o exterior. É a contração da musculatura abdominal que fornece energia para a eliminação do conteúdo do estômago. Muitas vezes, após o esvaziamento do estômago, o esfíncter pilórico (que regula a passagem gastroduodenal) se relaxa e permite que o conteúdo do duodeno também possa ser vomitado.
O processo do vômito é controlado por um centro nervoso localizado na medula. As fibras aferentes para esse centro podem provir de diferentes pontos do organismo. O contingente mais importante dessas fibras provém das terminações nervosas da faringe e fauces, o que explica a possibilidade de se provocar vômito pela estimulação mecânica da superfície mucosa dessas regiões. Outro importante contingente de fibras aferentes provém do estômago e duodeno. Algumas substâncias, ditas eméticas (que induzem o vômito), estimulam essas fibras. Uma estimulação rítmica do labirinto, como a causada por movimentos de veículos (doença do movimento), pode causar vômito, e certas regiões do cerebelo, entre as quais o nódulo e a úvula, estão implicadas no processo.
Mecanismos de natureza psíquica podem também ser causa de náuseas e vômitos. Assim, em certas neuroses e psicoses, pode ocorrer

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