Viver o tempo presente na presença de Cristo

Viver o tempo presente na presença de Cristo

Em nossas vidas, se não prestarmos atenção para nos conter quando falamos ao telefone, no fim do mês receberemos uma conta altíssima. O mesmo acontece com quem estuda. Se não age de maneira responsável, ao chegar ao fim do ano logicamente ficará surpreso com as notas. Na verdade, nós mesmos preparamos e forjamos essas surpresas que podem ser desagradáveis ou negativas.
Porém, acontece o mesmo em sentido positivo. Quem faz seu trabalho com personalidade, é empreendedor e tem iniciativa, está preparando uma boa surpresa para o próprio futuro. De nós depende, então, que muitas situações futuras sejam boas ou más.
No evangelho de Lucas 21,34-36, Jesus recomenda que estejamos vigilantes e em oração porque o último dia está próximo. Ser ativos na construção das nossas vidas. Vigiar e rezar para descobrir se estamos aproveitando ao máximo o tempo presente fará com que nós não tenhamos surpresas desagradáveis para o nosso futuro.
Essa advertência nos lembra que existe a Verdade e que a nossa vida tem um sentido profundo. Essa verdade é precisamente Jesus, que dá um fundamento à nossa existência e que, com a sua graça, ilumina o nosso ser interior. É por causa deste dom e do seu apelo que precisamos estar preparados e vigilantes.
Por esta razão, estar atento ao que Ele nos ensina é um imperativo primordial em vista do mundo futuro. Cada pessoa tem o dever de se preocupar com a sua vida pessoal, de modo que a morte não o visite em estado de pecado mortal. A advertência, a exortação deste pequeno trecho do evangelho se aplica também à nossa situação presente, à importância, ao significado e ao valor do tempo que estamos vivendo.
Para compreender de maneira adequada o fim do mundo, é preciso que não percamos de vista isto: o Reino de Deus chegará amanhã e a proximidade de sua vinda exige a superação das tentações e um empenho todo particular para que não percamos o rumo da vida. Mas esse fim nos leva, ao mesmo tempo, à