VITAMINA D E O CANCER

INTRODUÇÃO
A deficiência de vitamina D tem sido um tema de vários estudos atualmente. Alguns pesquisadores apontam que a sua deficiência pode ser um fator de risco no desenvolvimento de alguns tipos de câncer. Tem como explicação sobre o seu metabolismo biologicamente ativo na indução da apoptose que é a morte programada das células sem que haja desequilíbrio no corpo e na prevenção da angiogênese, que é a formação dos vasos sanguíneos que auxilia no crescimento do tumor, fazendo com que haja uma redução a progressão da célula maligna. Estudos apontam que os níveis aumentados de vitamina D no organismo protegem contra o câncer de mama, colorretal, próstata e outros tipos de câncer como o câncer de pâncreas e do esôfago.
Vitamina D
A substância foi denominada vitamina porque, acreditava-se, só poderia ser obtida por meio da alimentação, principalmente do óleo de fígado de bacalhau. As vitaminas são compostos essenciais à saúde, mas não podem ser sintetizadas por nosso organismo. Ela foi denominada de D porque era a quarta substância do tipo a ser descoberta – depois das vitaminas A, B e C. A partir da década de 70, os pesquisadores, entre eles, Michael Holick, observaram que o corpo humano, ao contrário do que se supunha, poderia, sim, produzir vitamina D. Ou seja, a vitamina D não é uma vitamina, mas um hormônio. Chega exercer ação direta em cerca de 200 genes. É classificada como vitamina D3 ou calciferol que é produzida na pele e D2 ou ergocalciferol que é proveniente da alimentação.
A principal fonte da vitamina D é pela exposição solar, pois os raios ultravioletas do tipo B (UVB) são capazes de ativar a sua síntese na nossa pele. Também é possível encontrar a vitamina D em peixes gordurosos como o bacalhau, sardinha, atum ou óleo de fígado do bacalhau, leite e gema de ovo. Porém o sol é responsável por 80 a 90% da vitamina que o corpo recebe.
A principal função da vitamina D é facilitar a absorção do cálcio e manutenção do tecido ósseo, mas ela também