Violência simbólica

Violência simbólica
Ao mencionar a palavra violência deve-se interpretar conforme o Dicionário Aurélio p.1463, o termo deriva do latim violentia - que por sua vez deriva de v/s, força vigor -; aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa ou ente. Essa aplicação da força não necessariamente física, mas também das palavras, ações, imposições ou até mesmo certos gestos que venham menosprezar a atitude de alguém.
A violência simbólica também não pode ser conceituada apenas com o uso de um conjunto de palavras que venham ferir alguma pessoa, ou que está ocorrendo apenas no âmbito escolar, mas sim que ela está presentes nos mais diversos lugares da sociedade como um todo, até mesmo nos lugares mais privativos, como por exemplo, a “sua própria casa”.
Ao se reportar em específico à educação, justifica-se por ser um lugar onde teoricamente é um composto por pessoas inteligentes, com certo grau de escolarizada e preparados para conduzirem os educandos num processo educativo, o que julgamos ser o que contempla o ser a encontrar-se e atuar na sociedade de forma relativamente melhor dentro do senso comum e a educação deve ser entendida como um agente de transformação psíquica, além das conquistas cognitivas, a educação é responsável por uma revolução psicológica quando formaliza a diferença entre o contexto coletivo do significado e os limites singulares do sentido.
Nos estudos técnicos voltados para o currículo estudados pelos docentes, em suas habilitações, encontra-se em parte a psicologia e a didática, mais especificamente nas áreas de Pedagogia e Normal Superior, o que não dá um suporte de forma global a educadores das áreas específicas no que tange a afetividade, a relação educador X educando. O que também, aqui não menosprezando os profissionais dessas áreas, mas direcionando o discorrido para o lado do tecnicismo e não interelacionado com a afetividade. Embora tal consideração também seja ambígua, pois pode ser ressalvado que há também profissionais que