Violência como espetáculo

A violência como espetáculo
Ao analisar as imagens do documentário e ler o artigo, um sentimento de ‘horror’ tomou conta de mim. Como é aceitável, jovens com uma vida inteira pela frente sendo treinados para uma luta mortal! Aonde apenas um sairá vivo e como os telespectadores amam ver o derramamento de sangue.
Noberto Luis diz com clareza que encontramos maneiras diferentes de violência e que, parte da cultura de cada um, de cada região de cada mundo para julgar se isso seja aceitável ou não, como por exemplo, existem alguns países que adotam a pena de morte, já outros não. Porém a pena de morte não é assim tão ruim lá na China como deixar vários condenados por crimes diferentes num espaço aonde caberia apenas a metade deles aqui no Brasil.
Como parte da cultura de cada ser, os gladiadores davam sua a vida, faziam um juramento para morrer com dignidade dentro da arena, para entreter a massa, seja ela pobre ou rica, por um dia de espetáculo. Estes que foram vendidos como escravo ou simplesmente querer se tornar um gladiador, mesmo perdendo sua vida num show, eles eram enterrados como heróis. Para entreter o público, quem houvesse desobedecido a uma das regras, iria para arena lutar com animais, e os demais lutadores usavam diferentes ‘uniformes’ para combates e ferramentas diferentes para modificar a luta.
Não só no campo da luta, mas, como também no meio religioso, com o passar do tempo as coisas vão se modificando e sendo aperfeiçoadas. O que antes de cristo era um espetáculo com a morte sangrenta para entreter, hoje em dias de sábado temos UFC na TV sem morte, apenas uma luta técnica. Antigamente era aceitável a punição nas escolas com o uso da violência física, hoje até um castigo no canto da sala é contestado, como também a venda de indulgências na época do cristianismo gerou a reforma protestante, e que depois de anos já não é mais aceitável e vista até mesmo como um absurdo.
Aos que nasceram anos depois disso, saber da história dos gladiadores causa