Vibração
Para medir a vibração, segundo IIDA (1990), utiliza-se normalmente de três variáveis: a freqüência, medida em ciclos por segundo ou hertz (Hz); a intensidade do deslocamento (em cm ou mm) ou aceleração máxima sofrida pelo corpo em g (1 g = 9,8 m/s²) e a direção do movimento, definida por três eixos triortogonais: X (das costas para a frente), Y (da direita para a esquerda) e Z (dos pés para a cabeça).
A transmissão das vibrações nas máquinas se dá por intermédio das partes do corpo que entram em contato mais direto com a fonte, geralmente as nádegas, as mãos, os braços, as pernas, as costas e os pés (FIEDLER, 1995).
As máquinas florestais e agrícolas em geral provocam vibrações no posto de trabalho que levam a diversos efeitos nos operadores, variando desde o enjôo, passando por sensações de desconforto, até danos físicos consideráveis, dependendo principalmente de variáveis do projeto da máquina e das manutenções executadas.
EFEITOS DAS VIBRAÇÕES SOBRE O CORPO HUMANO
Os efeitos das vibrações no trabalhador, segundo ROBIN (1987), são influenciados por três variáveis: a freqüência (expressa em hertz); o nível (m/s²) e a duração
(tempo).
Em operadores de motosserra, MINETTE (1996) mostrou que as vibrações causam perda de equilíbrio, falta de concentração, diminuição da acuidade visual, visão turva e perda de rendimento no trabalho. Para MURRELL (1979), as vibrações além de afetar o rendimento no trabalho, causam fadiga no trabalhador.
Além disso, as vibrações podem interferir no sistema nervoso, tornando os