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1. INTRODUÇÃO

A Fisioterapia Respiratória tem importante papel no tratamento de pneumopatias.
Terapias de higiene brônquica em casos de hipersecreção já são utilizadas há muitas décadas, com algumas técnicas denominadas convencionais e outras novas. Todas objetivam prevenir ou reduzir as conseqüências mecânicas da obstrução, como hiperinsuflação, má distribuição da ventilação pulmonar, entre outras, aumentando a clearance mucociliar da via aérea.
A hipersecreção brônquica é um problema que atinge uma parcela significativa da população atualmente e um dos tratamentos eficazes é dado através da utilização de dispositivos que auxiliam na higiene brônquica do aparelho respiratório.
Muitos são os incentivadores respiratórios, sobretudo os inspiratórios. Esses incentivadores são exercitadores respiratórios que tem como objetivo reexpansão pulmonar, aumento da permeabilidade das vias aéreas e fortalecimento dos músculos respiratórios.
Esses incentivadores respiratórios são recursos mecânicos da fisioterapia respiratória, normalmente destinados a auxiliar o desempenho muscular respiratório e a eficiência do trabalho mecânico da ventilação pulmonar, proporcionando aumento da oxigenação arterial. Normalmente, caracterizam-se por serem equipamentos portáteis, em geral de plástico ou material semelhante, e de baixo custo.
São de fácil manuseio, descartáveis, e podem ser utilizados tanto em adultos como em crianças. Todos os incentivadores respiratórios fundamentam-se no oferecimento de uma resistência (carga) à respiração espontânea do paciente. Essa resistência pode ser exercida por carga pressórica alinear que apresentam uma resistência desconhecida, durante o ciclo respiratório, pois não há conhecimento prévio da força a ser exercida pela musculatura do paciente, porém alguns aparelhos fornecem escalas de fluxo ou volume, e por carga pressórica linear que são considerados fluxo-dependentes, pois o fluxo de ar só é gerado quando uma pressão inspiratória é realizada

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