USO DO LÚDICO NO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO

6016 palavras 25 páginas
RESUMOS: USO DO LÚDICO NO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO

USO DO LÚDICO NO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO
Maria Lucia Leme Weiss maio de 2013

Todo profissional que trabalho com crianças sente que é indispensável haver um espaço e tempo para a criança brincar e assim melhor se comunicar, se revelar. No trabalho psicopedagógico, chega-se à mesma conclusão. Empregamos a palavra lúdico ao longo do texto no sentido do processo de “jogar”, “brincar”, “representar” e “dramatizar” como condutas semelhantes na vida infantil. A técnica do jogo em Psicanálise foi elaborada por M. Klein, Anna Freud, Lowenfeld e outros. Piaget, mostra a elaboração do jogo nas diferentes idades. Mas, a visão de Winnicott, possibilita uma compreensão mais integradora do brincar da aprendizagem. Assim resume seu pensamento: “É no brincar, e somente no brincar, que o individuo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral; e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu (self) (1975, p.80)”. No brincar, a criança constrói um espaço de experimentação, de transição entre o mundo interno e o externo. Nesse espaço transacional: criança-outro, indivíduo-meio, dá-se a aprendizagem. No diagnóstico, o uso de situações lúdicas é mais uma possibilidade de se compreender, basicamente, o funcionamento dos processos cognitivos e afetivo-sociais em suas interferências mútuas, no Modelo de Aprendizagem do paciente. Ao se abrir um espaço de brincar durante o diagnóstico, já se está possibilitando um movimento na direção da saúde. Rompe-se assim a fronteira entre o diagnóstico e o tratamento. A sessão lúdica diagnóstica distingue-se da terapêutica, porque nessa o processo de brincar ocorre espontaneamente, enquanto que na diagnóstica há limites mais definidos. Nesta última podem ser feitas intervenções provocadoras e limitadoras para se observar a reação da criança.

Sessão Lúdica

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