Uso de fontes orgânicas e inorgânicas de nitrogénio para a cultura de milho em sequeiro num arenossolo

Uso de fontes orgânicas e inorgânicas do nitrogénio para a cultura de milho em sequeiro num arenossolo
1. Introdução
1.1. Generalidades
O milho é um dos principais cereais mais cultivados e consumidos em todo mundo em virtude do seu alto potencial produtivo, composição química e valor nutritivo, fornecendo diversos produtos utilizados para alimentação humana e animal e em aplicações industriais (Bobato, 2006).
Actualmente, apresenta significativa importância económica devido á factores que contribuem para o aumento da produtividade.
Moçambique, tal como os outros países de África, tem na agricultura a base para a sobrevivência da sua população. Esta população pratica principalmente a cultura do milho para a sua dieta alimentar, contribuindo com 25% do total de calorias e 61% de calorias provenientes de todos os cereais (Chovieque, 2003) e a obtenção de bons rendimentos depende de factores como fertilidade dos solos, regularidade da precipitação e semente de qualidade.
O milho é uma das culturas mais exigentes em fertilizantes, especialmente os nitrogenados e o suprimento inadequado do nitrogénio é considerado um dos factores limitantes ao rendimento de grão do milho, por exercer importante função nos processos bioquímicos da planta (Rambo et al.,
2004). O N é o nutriente absorvido em maiores quantidades e o que tem maior influência na produtividade. Entretanto, variedades respondem diferentemente à sua aplicação (Fernandes et al., 2005), sendo que o aproveitamento do N do fertilizante pelo milho raramente ultrapassa 50% do N aplicado (Scivittaro et al., 2000) devido á mobilidade que o elemento apresenta no solo.
Normalmente, o milho responde positivamente a quantidade de N aplicado. Araújo et al., (2004) verificaram um aumento de 28% na produtividade de milho com aplicação de 60 kg N/ha em relação ao controle.

Projecto Final

Chicuve, Elísio Azarias

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