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569 palavras 3 páginas
ATIVIDADE DE DIREITO PENAL III

Aluno: Rafael Sulino de Castro
Prof.: Jefferson Franco
Turno/Período: Matutino/4

Outubro/2014
Em VEJA de 10/11/1999: O horror fora da tela

Era só o que faltava. Na semana passada, o Brasil se horrorizou com a chegada por aqui de um tipo de crime até então inédito no país e que já se tornou uma das grandes preocupações da polícia dos Estados Unidos: o assassinato em massa. O estudante de medicina Mateus da Costa Meira, de 24 anos, invadiu uma sala de cinema do Morumbi Shopping, em São Paulo, e disparou a esmo contra a platéia. Três pessoas morreram e cinco ficaram feridas. A perplexidade e a sensação de insegurança geradas pelo crime abriram uma discussão sobre os motivos que levaram Meira a cometê-lo. Não faltaram críticas aos filmes com cenas violentas e à falta de segurança nos shoppings. Examinar a vida de Meira foi a solução encontrada por VEJA para entender o episódio. A revista mergulhou na vida do rapaz de classe média e encontrou um desajustado. Na Santa Casa de Misericórdia, onde estudava, não tinha sequer um amigo e tampouco namorada. Vivia sozinho e jamais recebia visitas. Sua única companhia eram as “misteriosas vozes” que o perseguiam e amedrontavam. Sofria de delírios, alucinações e crises de agressividade e havia interrompido um tratamento psiquiátrico. Para piorar, passara a consumir cocaína dois meses antes do crime.

O que aconteceu depois
Em julho de 2004, quase cinco anos depois do crime, o ex-estudante Mateus da Costa Meira foi condenado em São Paulo a 120 anos e seis meses de prisão. Em 2007, porém, os magistrados do Tribunal de Justiça do estado decidiram reduzir a pena do atirador a 48 anos e nove meses. De qualquer forma, ele ficará no máximo 30 anos atrás das grades, como reza a lei brasileira. Durante todo o julgamento, a defesa tentou sustentar que ele sofre de desvios mentais, na tentativa de obter uma redução de até dois terços da pena. “Ele invadiu uma sala de

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