Universidade Estadual De Alagoas

ERRO
Diariamente estamos expostos a situações não tão comuns ao nosso cotidiano, mas que muitas vezes temos que encarar mesmo sem saber como lidar. O medo de errar automaticamente faz com que pisemos no freio nos levando a crer que falta capacidade para a conclusão de algumas tarefas, isso frequentemente acontece no meio escolar.
Quando ouvimos a palavra erro, logo associamos a ideia de fracasso, principalmente quando o professor se desvia do seu papel para somente apontar tal erro, e quando a concepção que se tem sobre erro em tal ambiente é de simplesmente associar as falhas e equívocos a inteira responsabilidade do aluno. Há diferentes tipos de erro, que nos sugerem vários tipos de interpretações possíveis, assim como também dois professores podem fazer interpretações diferentes sobre o mesmo erro, enquanto um pode apenas apontar o erro como um pequeno deslize, o outro pode ver uma falha grave e punir seu aluno. Segundo Demostenes, o erro não deveria ser exatamente um caminho para o fracasso ou para o desespero, mas antes uma razão para a esperança, ou seja, em qualquer meio, mas principalmente no ambiente escolar, é preciso compreender que errar é muito diferente de não acertar, e que as falhas que leva ao erro não necessariamente associam-se somente aos alunos.
La Taille diz que a teoria da inteligência e desenvolvimento humano de Piaget redimensionou o erro de pecado capital para algo nobre, fazendo com que no meio pedagógico o erro se torne mais rico e tenha um valor bem relativo na aprendizagem do aluno. Não é a única, mas é considerado uma rica fonte de aprendizagem, em resumo, é do erro que vem o acerto e é com essa perspectiva que se leva em consideração o valor que tem o erro no processo de construção de conhecimento do aluno.
Durante sua formação o aluno não deve ser avaliado e julgado e sim observado principalmente quando criança, pois nessa etapa o aluno ainda esta em processo de desenvolvimento da aprendizagem, que segundo Henri Wallon é