Uma potencia olimpica no seculo xxi

Uma Potência Olímpica no Século XXI | |
|por Carlos Arthur Nuzman |

O esporte vive hoje, em nosso País, um momento muito especial: um momento de reconhecimento de sua importância na vida brasileira por parte das autoridades governamentais, das empresas e de toda a sociedade. Os desportistas vêm também fazendo a sua parte, trazendo para o Brasil as mais importantes competições internacionais e mostrando que, em organização e em entusiasmo do público, o Brasil nada fica a dever a qualquer outra nação. Foram realizadas no País, nos últimos anos, as finais da Liga Mundial de Voleibol, o Campeonato Mundial Juvenil de Handebol, o Campeonato Mundial de Natação em piscina de 25 metros e os Festivais Olímpicos de Verão, no Rio de Janeiro, e de Inverno, em São Paulo. No âmbito da política esportiva, em maio de 2000 realizamos no Rio de Janeiro a Assembléia Geral dos Comitês Olímpicos Nacionais, paralela à Reunião Executiva do Comitê Olímpico Internacional. Os Jogos Olímpicos de Atlanta-96 tornaram-se um marco na história esportiva do País pelo grande número de medalhas obtidas, assim como os Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-99, no Canadá. Nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000, o Brasil consolidou sua força na competição. Com uma delegação de 205 atletas, o Brasil se classificou para oito disputas pela cobiçada medalha de ouro de Sydney, um recorde histórico. Vivemos o momento certo para começar a construir o futuro.
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O Brasil comemorava o título de campeão olímpico de voleibol no ginásio de Barcelona, em 1992, quando, ainda atordoado pela emoção, ouvi o repórter Luiz Fernando Lima, da TV Globo, perguntar o que eu sentia naquele momento. "Alívio". A resposta não poderia ter sido mais