Uma análise do discurso e suas construções de sentido
LICENCIATURA PLENA EM LETRAS
O Discurso e as Construções de Sentido
Priscila Vieira Nunes Caxias do Sul, Junho de 2011.
O DISCURSO E AS CONSTRUÇÕES DE SENTIDO
Modelos cognitivos de interdição e Mapas Mentais
“Uma expressão linguística pode fazer muitas coisas ao mesmo tempo”
Fauconnier (1997)
• A gramática como uma rede de construções: escolhas lexicais e escolhas sintáticas (SALOMÃO, 2009);
• Teoria dos espaços mentais (Fauconnier, 1985): o espaço mental como domínio epistêmico temporário, para evitar conflitos de instanciação referencial;
• Reconhecimento das diversidades linguísticas do mundo, e mesmo dos usos de uma mesma língua;
• “Nos encontros sociais, os interlocutores tendem a estabelecer uma linha, isto é, um padrão de atos verbais e não verbais por meio dos quais expressam sua visão da situação e, através disso, sua avaliação dos participantes, especialmente de si mesmos” (Goffman, 1983);
• Tratamento da linguagem a partir dos sujeito falante e seu contexto;
• Interdição cultural: modelo cognitivo que guia a interpretação do complemento sintaticamente anulado;
• Inferência imediata, inequívoca e linguisticamente independente;
• Apagamento sintático como estratégia de proteção da face (tabus);
• Mesclagem: escolhas lexicais e sintáticas andam juntas e são estimuladas pelo sujeito falante;
• Eufemismo, dissimulação e omissão também ativam os MCI’s, uma vez que a perspectiva lexicocêntrica abrangeria uma gama extensa e desnecessária de significações
• A polissemia do discurso é dissolvida pelas semioses que o constituem, selecionando-se assim as possibilidades semânticas mais plausíveis ao contexto;
• “Não se pode conceber a gramaticalidade como propriedade isolada de uma dada frase, sem que se levem em conta todas as pressuposições a respeito do mundo” (Lakoff, 1970).
APONTAMENTOS FINAIS
Os novos estudos sobre gramática e construções