Um estranho conto de natal
1832 palavras
8 páginas
Um Estranho Conto de Natal Este conto natalício retrata um senhor chamado Humberto, e agora vocês perguntam Humberto quê? Ele chama-se Humberto Alexandrino Da Silva Piroga. O senhor Humberto estava sentado na sua poltrona a gozar a sua reforma, vendo na sua televisão com os canais todos desviada do bar perto de sua casa, que consta na terra de Vila Nova Do Coito, na rua do beco. Humberto tinha também uma janela que dava vista e esse bar onde passava o tempo assistindo as empregadas prestando os seus serviços isto, claro está, apenas quando não tinha eletricidade. Enquanto ele coçava a sua grande e peluda barriga vendo quem passava, ouve a campainha a tocar. Era o carteiro, trazia uma carta registada, em seu nome e endereçada à porta número sessenta e nove da rua do Beco. Humberto senta-se na sua poltrona, saca da sua navalha do bolso e começa a abrir a carta. Tristemente ao ler a carta, Humberto descobre que a sua pensão irá ser reduzida dos duzentos e trinta e quatro euros e cinquenta e seis cêntimos, para uns ainda mais miseráveis cento e trinta e seis euros e setenta e quatro cêntimos. Humberto fica pensativo e coça a sua longa barba branca (semelhante à do Bin Laden), pensando o que é que um homem com os seus setenta e três anos, honesto e bondoso que o unico crime que cometeu foi desviar os canais premium do estabilicimento em frente de sua casa onde com isso nunca prejudicadou ninguém. Um dia, enquanto passeava, um mendigo chega-se ao pé dele dando-lhe uma substância que a olho nu notava-se que era branca e granulada, ele pergunta ao mendigo o que era aquilo, obtêndo a resposta ‘’Apenas cheire.’’. O Senhor Piroga entra num frenezim, despe-se em plena via pública e começa a dançar pelas ruas fora. Parecia que o senhor Humberto estava a dançar danças tradicionais búlgaras e a cantar música africana. Ele passava pelas pessoas e algumas delas pareciam ficar alegres, gozando com o facto de ele estar nu e outras ficavam constrangidas, pois algumas iam