Um Divã para dois

Resenha:
UM DIVÃ PARA DOIS
Direção de David Frankel
Dupla de protagonistas:
Meryl Streep e Tommy Lee Jones

O tema do filme gira em torno de um casal Kay e Arnold, que após 31 anos de relacionamento não consegue mais manter um casamento de verdade. Eles não demonstram mais nenhum afeto e muito menos alguma vontade de levar a relação para a o lado sexual.
O que vi foi um casal cujo casamento deixou de existir há muito tempo. Eles moram juntos na mesma casa, mas não no mesmo quarto, já fazem muitos anos que ambos sequer deitam na mesma cama e por mera força do hábito, se tratam como irmãos, com elevada frieza. O dia deles começa de manhã onde Arnold passa o tempo todo lendo o jornal ignorando as falas sua esposa até ir para o trabalho. Quando volta de noite, assiste jogos de golfe até a hora de dormir.
Kay sofre calada com a situação limite que vive em seu casamento. E durante uma ida a livraria do bairro, encontra um livro “Como Apimentar Seu Casamento” do Dr. Feld. Após leitura e reflexão causada pelo mesmo, finalmente Kay cansa de levar essa vida separada de seu marido. Angustiada com a situação se sente pressionada a tentar mudar e parte a procura de uma solução para sua relação; Ela se pergunta onde está o homem com quem casou, e na tentativa de recuperá-lo, tomando a atitude de inscrever os dois para uma terapia intensiva de casal em Hope Springs (lugar que dá o nome original do filme), onde passarão por uma semana se consultando com o psicólogo Dr. Feld Benie, renomado terapeuta de casais. Arnold recusa de primeira a proposta da esposa, sem mostrar o menor interesse pelo assunto. É -como na maioria das cenas- áspero e sarcástico com Kay, quando ela insiste na ideia de salvar seu casamento, o que surpreende Arnold é o modo como ela o confronta, dizendo com firmeza que iria sem ele. Arnold decide acompanha-la minutos antes de sua partida para Hope Springs.
O mais curioso é que o filme não surpreende enquanto o casal está nas sessões de terapia.