ulcera

Lori L. Barr

Anatomia

O cotovelo é uma grande articulação sinovial em dobradiça que permite que o rádio e a ulna proximais se articulem com o úmero distal. Nas proximidades, fica a articulação rádio-ulnar, que possibilita a pronação e a supinação da mão. O rádio e a ulna proximais são fixados pelo ligamento anular do rádio. O cotovelo e as articulações rádio-ulnares compartilham uma cápsula fibrosa e cavidade sinovial comuns. A maturação esquelética do cotovelo é mais rápida em meninas que em meninos: o capitelo é visível com quatro a seis meses nas meninas, comparando-se aos 18 meses em meninos, e ocorre maturação esquelética completa por volta dos 15 anos nas garotas, comparando-se aos 16 anos nos garotos.1 As epífises de ossificação começam como pontos de calcificação esféricos, ovóides ou irregulares no interior das extremidades ósseas cartilaginosas pré-formadas. As superfícies articulares do cotovelo incluem a tróclea e o capitelo do úmero, a incisura troclear da ulna e a cabeça radial. A tróclea do úmero articula-se com a incisura troclear da ulna; a superfície côncava superior da cabeça radial articula-se com o capitelo; a margem elevada da cabeça radial articular-se com o sulco capitulotroclear. As superfícies articulares estão mais inteiramente em contato quando o antebraço está a meio caminho entre a pronação e a supinação completas, ou seja, com o cotovelo flexionado a 90º.2

A cápsula fibrosa, relativamente fraca, do cotovelo é fortificada lateralmente pelos ligamentos colaterais radial e ulnar. Anteriormente, a cápsula fibrosa fixa-se ao úmero acima das fossas radial e coronóide, ao longo do processo coronóide da ulna e às porções anteriores do ligamento anular do rádio. Fibras profundas provenientes do músculo braquial inserem-se na parte superficial da cápsula anterior. Posteriormente, a cápsula fixa-se à fossa do olécrano do úmero, na margem do olécrano. Lateral e medialmente, a cápsula posterior mistura-se aos ligamentos colaterais