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920 palavras 4 páginas
p.219 “Aristóteles entendia por natureza o princípio do movimento; um ente é natural quando tem em si mesmo o princípio de seus movimentos, e, portanto, suas próprias possibilidades ontológicas; o conceito de natureza está muito vinculado à idéia substancial. Assim, um cachorro é um ente natural, ao passo que uma mesa é artificial, obra da arte, e não tem em si princípio de movimento. A física aristotélica e medieval é a ciência da natureza, que procura descobrir o princípio ou as causas do movimento.
Desde o ockhamismo se começa a pensar que o conhecimento não é conhecimento de coisas, mas sim de símbolos, isto nos leva ao pensar matemático; e Galileu dirá taxativamente que o grande livro da natureza está escrito em caracteres matemáticos. O movimento aristotélico era um chegar a ser ou deixar de ser; portanto, era entendido de modo ontológico, do ponto de vista do ser das coisas. A partir de Galileu, o movimento será considerado como variação de fenômenos: algo quantitativo, capaz de ser medido e expresso matematicamente. A física não será ciência de coisas, mas de variações de fenômenos. Diante do movimento, a física aristotélica e medieval pedia seu princípio, portanto uma afirmação real sobre coisas; a física moderna renuncia aos princípios e só pede sua lei de fenômenos, determinada matematicamente. O físico renuncia a saber as causas e se contenta com uma equação que lhe permita medir o curso dos fenômenos. Essa renúncia extremamente fecunda separa a física do que é outra coisa, por exemplo filosofia, e a constitui como ciência positiva; assim se engendra a física moderna.

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Filosofia moderna (do século XVII a meados do século XVIII) Esse período, conhecido como o Grande Racionalismo Clássico, é marcado por três grandes mudanças intelectuais:1. Aquela conhecida como o “surgimento do sujeito do conhecimento”, isto é, a Filosofia, em lugar de começar seu trabalho conhecendo a Natureza e Deus, para depois referir-se

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