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Sair e se divertir, mesmo não sabendo para onde ir, estranho não? A noite estava escura, a rua um tanto vazia. Havia chegado a tão esperada "férias." Sozinha, nunca pensei que ficar sozinha seria uma coisa boa, mas pra falar a verdade, sim, é uma coisa boa. Não ter ninguém te enchendo o saco o tempo todo é algo bom. Entrei no primeiro lugar que achei, quando pude perceber, era um bar. Porque justamente aquele lugar? Tantos outros e eu fui cair diretamente naquele? Já que estava ali decidi beber um pouco, isso alivia muito as coisas, faz com que esquecemos as coisas ruins. Bebi uma, duas, três, quatro, cinco copos de uma bebida azul estranha, quando dei por mim e olhei para o relógio eram exatamente meia-noite. Nossa, como o tempo passou rápido. Paguei o que tinha que pagar e decidi ir embora, saindo do tal "bar" esbarro em alguém, não era um bom momento para se esbarrar em alguém, eu estava bêbada.
- Se machucou? Deveria prestar um pouco de atenção aonde anda, ou então aonde olha.
Apenas olhei para a pessoa a fitando emburrada. Era um menino, não prestei muita atenção, só notei seu sorriso, que era muito lindo. Preferi não responder, apenas dei de ombros e continuei andando. Queria muito chegar em casa e me jogar na minha cama. Até que olho pra trás e esse mesmo menino estava me seguindo, achei estranho, até porque não é sempre que se saí de madrugada e um garoto te segue.
- Tenho a leve impressão que já te vi. - Ele parou em minha frente me encarando.
Não queria respondê-lo, mas era preciso.
- Sério? Eu posso estar bêbada mas cega não estou. Eu nunca te vi e pare de me seguir, você esta me dando medo cara;
- Medo? Ta devendo alguma coisa?
- E mesmo se devesse, não preciso te dar explicações da minha vida.
Sai cambaleando, não estava mais aguentando meu peso, minhas pálpebras estavam fechando, eu estava morrendo de sono, não quero dar bola pra esse menino. Até que olho pra trás e ele torna a me seguir.
- Você quer alguma coisa garoto? Que saco, eu estou