Têxteis inteligentes
Nanotecnologia
Têxteis inteligentes
Dr. Ing. José Cegarra Sánchez - Professor Emérito da Universidade Politécnica da Catalunha e Acadêmico da Real Academia de Ciências e Artes da Espanha
Artigo publicado na "Revista de la Industria Têxtil" - Espanha
Tradução: Agostinho S. Pacheco - ABQCT
Revisão técnica: Rodrigo Chrispim
Neste artigo apresentamos diferentes realizações dos denominados tecidos ou prendas inteligentes. A introdução diz porque a indústria têxtil dos países ricos necessita do desenvolvimento desses artigos, mesmo que em fase inicial, para poder competir no futuro com os países em fase de desenvolvimento. Desse modo, se expõe a amplitude que se dá ao conjunto de tecidos ou prendas inteligentes. Os procedimentos para se obter tecidos ou prendas inteligentes podem ser classificados em três classes: microencapsulados, eletrônicos e nanotecnológicos. Neste estudo, trataremos somente dos primeiros. As diferentes modalidades expostas neste trabalho são: antimicrobianos, frescos, têxteis cosméticos, fotocrômicos, termocrômicos, para a segurança da saúde e a comunicação, contra a radiação ultravioleta, polisensuais e eletrônicos.
os tecidos incluídos no que poderíamos considerar como
"tecnologias emergentes", são tecidos com propriedades muito peculiares, destinados a confecção de prendas internas e principalmente externas de vestir, desportivas, lúdicas e militares, obtidas mediante o emprego dos denominados "tecidos inteligentes".
Introdução
Uma "fibra inteligente" é aquela que pode reagir ante a variação de um estímulo, luz, calor, suor, ferida etc., no lugar onde se produz a variação do estímulo, mas que se comporta como uma fibra normal no local onde este não se produz. Por exemplo, uma fibra inteligente, ante a variação da intensidade de luz, altera sua cor, segundo a intensidade desta; outra, sensível ao suor, emite substâncias capazes de combater os efeitos deste.
Quando se