TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO E MANEJO DE ÁREAS DEGRADADAS

TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO E MANEJO DE ÁREAS DEGRADADAS

Podemos encontrar área degradada e área perturbada: a degradada é aquela que após sofrer distúrbios não possui meios próprios para regeneração natural. Já área perturbada sofre distúrbios, porém mantém meios de regeneração biótica. Tais áreas são impróprias para a agricultura e a pecuária, porém se com plantio de árvores podem ser utilizadas para silvicultura. Entre as principais áreas degradadas que podem ser recuperadas para fins ambientais ou econômicos, estão os terrenos hidromórficos, com solos Glei Húmico, Glei Pouco Húmico e Cambissolo gleico, assim como solos com melhores condições de drenagem de ampla ocorrência na parte oriental dos planaltos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Esse tipo de terrenos tem como características principais baixa fertilidade, problemas de drenagem e ocorrência de geadas severas. Para a recuperação de ecossistemas degradados deve ser com espécies nativas, havendo primeiramente uma recuperação que independe de as espécies serem nativas ou exóticas. Seguindo o processo de recuperação de áreas degradas as espécies devem ser escolhidas conforme segue as características de cada região. A recuperação da capacidade produtiva ou o aproveitamento de um terreno com baixa capacidade produtiva não tem nenhuma obrigatoriedade com o uso de espécies locais.

LEIS DA CONSERVAÇÃO DA MASSA E DA ENERGIA

A lei da conservação da massa faz entendermos que jamais estaremos livres de resíduo (poluição). A poluição é uma alteração indesejável nas características físicas, químicas ou biológicas da atmosfera, litosfera e hidrosfera. O fato de não ser possível consumir a matéria até a sua aniquilação, implica-se a geração de resíduos em todas as atividades dos seres vivos. Quando não há equilíbrio entre consumo e reciclagem, podem ocorrer consequências desastrosas ao meio ambiente, tais como eutrofização dos lagos contaminação dos solos por pesticidas