Tudo sobre Criticismo Kantiano

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3. Criticismo 4.3.1. Kant (1724-1804). Todo o conhecimento inicia-se com a experiência, mas este é organizado pelas estruturas a priori do sujeito. Segundo Kant o conhecimento é a síntese do dado na nossa sensibilidade (fenómeno) e daquilo que o nosso entendimento produz por si (conceitos). O conhecimento nunca é, pois, o conhecimento das coisas "em si", mas das coisas "em nós". .

"O que podemos conhecer?" esta foi a questão inicial que orientou a sua investigação. Ao contrário dos empiristas, afirmou que a mente humana não era uma "folha em branco", mas sim constituída por um conjunto de estruturas inatas que recebiam, filtravam, davam forma e interpretavam as impressões externas. a) Sensibilidade
A sensibilidade é uma faculdade que nos permite receber ou perceber objetos mediante impressões (sensações) através dos sentidos externos. Estas impressões são percepcionadas no espaço e no tempo, formas puras (vazias) que fazem parte das estruturas cognitivas inatas do sujeito. Elas são a condição indispensável para que possamos ter acesso ao conhecimento sensível (empírico). b) Entendimento O entendimento é uma faculdade que nos permite dar forma, unificar e ordenar os dados recebidos da sensibilidade. Para produzir conhecimentos (juízos) utiliza 12 categorias (causa, substância, etc), cuja função é estabelecer relações entre fenómenos (julgamentos). Os juízos são, pois operações de interpretação e organização dos dados sensoriais. O conhecimento resulta da aplicação destas categorias (conceitos puros) à experiência. Classificou os juízos em três tipos: - Juízos Analíticos. Ex. "O triângulo tem três lados". O predicado está contido sujeito. Trata-se de um juízo a priori, isto é, não está dependente da experiência. Este tipo de juízo é universal e necessário. - Juízos Sintéticos. Ex. "Os lisboetas medem mais do que 1,3 metros de altura". O predicado acrescenta

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