Trauma ocular na infância

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Trauma ocular na infância
O trauma ocular é a primeira causa de cegueira unilateral em crianças e adultos jovens, acarretando dificuldades de adaptação psicológicas e um importante problema de saúde pública do ponto de vista socioeconômico, por atingir populações em idade produtiva, resultar em incapacidades profissionais precoces e exigir acompanhamento por toda a vida.
Estudos recentes mostram que a chance de um paciente que tenha perda ou baixa acentuada de visão em um olho vir a sofrer um trauma ocular no olho contralateral é significativamente maior que na população geral, valorizando ainda mais a necessidade de atuarmos no intuito de reduzirmos essa casuística.
Ao lado dos acidentes comuns na infância, relacionados a perfurações oculares com objetos pontiagudos (faca , garfos, ferramentas, lápis, madeira etc.), acidentes com animais (mordedura de cão, arranhadura de gatos, bicadas de aves) e queimaduras por fogos de artifício, álcool e produtos químicos diversos, o trauma ocular está, cada vez mais, relacionado ao aumento da violência urbana. Ao passo que o uso mais constante do cinto de segurança contribuiu para redução dos graves traumas oculares decorrentes de acidentes automobilísticos, os traumas oriundos da violência – espancamentos, brigas, traumas por armas brancas e armas de fogo – vêm aumentando de forma assustadora, trazendo consigo um aumento de casos de pior prognóstico devido a características mais graves e irrecuperáveis dessas lesões. Associado a esses fatos vemos surgir novas formas de traumas oculares, ligados sobretudo a avanços tecnológicos como os traumas pelos airbags dos automóveis, pelo contato crescente com novos produtos químicos, radiações, raios lasers, dentre outros. A abordagem inicial do paciente com trauma ocular deve ser do conhecimento do pediatra e do médico generalista, no intuito de bem encaminhar esses casos.
O reconhecimento da gravidade de determinadas lesões, o pronto atendimento, a avaliação sem manipulação

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