Tratamento Térmico em metais

TRATAMENTO TÉRMICO

1. INTRODUÇÃO

A partir da observação microscópica de materiais metálicos, é possível adquirir dados relevantes sobre a sua composição e constituição. Entretanto, primeiramente o metal deve ser preparado adequadamente para a microscopia, seguindo as seguintes etapas: seleção da amostra, corte, embutimento, lixamento, polimento e ataque químico da superfície (PUCRS).
O ataque químico tem o intuito de delinear os contornos entre fases e grãos, aumentar o contraste e possibilitar a visualização e a localização do material no microscópio. É um processo de corrosão que atua, principalmente, em superfícies heterogêneas. São muitas as soluções e reagentes que podem ser utilizados, podendo apresentar três componentes principais: ácido, que atua como agente corrosivo, solvente orgânico, cuja função é diminuir a ionização, e um agente oxidante (PUCRS).
Uma forma de se alterar características do metal, como propriedades físicas e mecânicas, é fazendo uso do tratamento térmico. Geralmente aumenta a resistência do metal, mas pode também melhorar a sua usinabilidade, conformabilidade e restaura a ductilidade do material após uma operação a frio. Existem alguns tipos de tratamento térmico, como: recozimento, têmpera, revenimento, normalização, envelhecimento, tratamento isotérmico, tratamento sub-zero (UDESC).
O recozimento se aplica a aços que possuem baixo ou médio teor de carbono. É aplicável a peças em que se deseja fazer usinagem ou conformação. O processo consiste no aumento da temperatura até a austenitização, seguindo de um resfriamento lento até a temperatura ambiente. Mecânica, abaixando assim sua dureza e resistência mecânica, e aumentando a ductilidade (UDESC).
O tratamento de têmpera tem o objetivo de aumentar a dureza e a resistência mecânica. Nesse processo o material é inicialmente aquecido à temperatura de austenitização e em seguida, é submetido a um resfriamento rápido. Pode provocar algumas deficiências no aço, como a redução da