Transplante de órgãos

Doação de Órgãos: é preciso educar para avançar.

RESUMO

Este trabalho trata-se de uma revisão teórica integrativa, referente ao tema “Transplante de órgãos” e uma das principais dificuldades encontradas no processo de doação: a falta de instrução, tanto por parte da população quanto dos profissionais de saúde. Teve como objetivos são realizar uma revisão bibliográfica sobre fatores associados à educação para doação de órgãos e enfatizar como um maior nível de educação influi de forma positiva nas estatísticas de doações de órgãos. Apesar da atitude positiva da população mundial, existe uma grande diferença entre o número de pessoas em lista de transplante e o número de doadores. Medidas de educação contínua e políticas de saúde pública que incentivem as pessoas a manifestar o desejo de ser doador e discutir sua decisão com a família sugerem ser uma estratégia importante para amenizar este problema.
Palavras-chave: Transplante de órgãos. Educação em saúde. Doação e captação de órgãos.

INTRODUÇÃO

O transplante de órgãos humanos e a doação de órgãos são temas polêmicos que têm despertado interesse e discussões em várias comunidades. A falta de esclarecimento, o noticiário sensacionalista sobre tráfico de órgãos, a ausência de programas permanentes voltados para a conscientização da população e o incentivo à captação de órgãos, contribuem para alimentar dúvidas e arraigar mitos e preconceitos. 1
Talvez, por essas razões, haja número insuficiente de doadores e grande perda de potenciais doadores, prolongando o sofrimento de pacientes que dependem da doação de órgãos, condenando- os a permanecer numa interminável lista de espera. 2
A doação de órgãos e tecidos é vista pela sociedade, em geral, como um ato de solidariedade e amor dos familiares. No entanto, ela exige a tomada de decisão num momento de extrema dor e angústia motivados pelo impacto da notícia da morte, o sentimento de perda e pela interrupção inesperada de uma trajetória de vida. 3
Hoje,