Trade-off" que parece existir entre objectivos económicos nominais e reais,

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A Teoria das Áreas Monetárias Óptimas acentua a necessidade de flexibilidade nos salários e nos preços, bem como a suficiente mobilidade do Trabalho, como condições de existência de áreas óptimas de integração monetária. É de realçar que esta teoria é completamente omissa acerca da necessidade de critérios de convergência nominal, como os definidos, em Maastricht, pela UE.
• Analisada na perspectiva desta teoria, uma UEM de doze Membros é, economicamente, demasiado heterogénea para poder ser considerada uma área monetária óptima. Em resultado de hipotéticos choques assimétricos num ou mais Membros, as pressões contraditórias sobre o BCE serão, provavelmente, inevitáveis. • A visão contemporânea da problemática da integração monetária, aceitando, maioritariamente, o modelo de Barro – Gorden como instrumento de trabalho, aconselha a acomodação às políticas monetárias definidas pelas autoridades monetárias alemãs. Por razões históricas, de má memória inflacionista, e por razões instrumentais que evidenciámos, à Alemanha interessa manter a sua taxa de inflação. Daí que tenha havido a necessidade de fornecer à Alemanha garantias de que a taxa média de inflação, na
União, seria baixa.
• Contudo, utilizando a nova visão da problemática da integração monetária na analise do critério de convergência nominal da taxa de inflação, pode concluir-se que este, só por si, não fornece à
Alemanha qualquer garantia de, no futuro, os membros da União continuarem a exercer preferência pela estabilidade dos preços. No entanto, o Pacto de Estabilidade e Crescimento, assegurando no Teorias de integração monetária. Aplicação à União Europeia
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período pós-integração monetária a manutenção da convergência das finanças públicas, diminui os eventuais danos provocados pela opção não confessada de um, ou mais, Estado membro diminuir os encargos com a sua dívida pública deixando a inflação subir.
• Os critérios de convergência

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