trabfisio4

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4. No gráfico 3.1, é aplicado um estímulo de 1,5 V no músculo. Este único estímulo é capaz de despolarizar as fibras musculares, que se propagam e chegam até os túbulos T, onde ficam os retículos sarcoplasmáticos (RS). Dentro desses retículos há cálcio (Ca++ ), que é liberado para o citoplasma a medida que a despolarização alcance os túbulos T. Para que ocorra a contração, os filamentos de miosina tem que deslizar sobre os de actina. Sabendo-se disso, é necessário que o cálcio entre em contato com a troponina, esta por sua vez faz com que a tropomiosina mude sua conformação deixando exposto, agora, os sítios de ligação da actina. Neste sítio exposto ligar-se-á a miosina, fazendo com que haja o deslizamento entre elas e por conseguinte a contração muscular.
No período de latência, onde ocorre a despolarização muscular, há a liberação de Ca++, como explicado acima. Isso acarreta a formação do ciclo das pontes cruzadas. Com a ligação da miosina a actina, esse ciclo fica mais evidente, uma vez que com essa ligação há o encurtamento do sarcômero e a contração muscular acontece. Depois de a contração chegar ao máximo, ou seja, ao seu pico, inicia-se o processo de relaxamento. Isto ocorre devido às bombas de cálcio, que bombeiam íon para o retículo sarcoplasmático, baixando assim a concentração de Ca++ no citoplasma. Com pouco cálcio, a troponina é liberada e a tropomiosina volta a esconder os sítios de ligação da miosina a actina. Portanto, se não há cálcio, não ocorre as pontes cruzadas, o que fica claro na parte final deste gráfico.
No gráfico 3.2 temos o que se chama de somação temporal, isso ocorre devido a dois estímulos elétricos, com intensidade constante que são aplicados em sequência. No primeiro abalo muscular ocorre a contração, todavia o relaxamento é incompleto. Isso se dá devido o musculo receber o segundo estímulo antes mesmo que a fibra muscular pudesse se relaxar totalmente, ou seja, não houve tempo para que todo cálcio entrasse novamente no retículo

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