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RESUMO DO ARTIGO E DA MONOGRAFIA SOBRE A ESCASSEZ DE ENGENHEIROS NO BRASIL

RECIFE
2015

A notícia da falta de engenheiros brasileiros no mercado de trabalho vem se tornando frequente a alguns anos. É imprescindível não temer esse risco, afinal sem a engenharia, principalmente no âmbito de produção e construção, um país não funciona. E para se desenvolver e se tornar um país desenvolvido é necessário investir na formação de engenheiros, focando em aumentar o número de formados e qualidade dos mesmos. Os argumentos que, ao mesmo tempo se tornam questionamentos, baseiam-se em alguns pontos, como o grande número de desistência durante o curso, a falta de uma base suficiente no Ensino Médio e a falta de motivação para o ingresso de jovens nessa área. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, com os relatórios explicitando o risco de escassez de engenheiros no Brasil, foi um dos grandes responsáveis por gerar tais questionamentos. O IPEA em sua metodologia se baseou no PIB, na necessidade dos profissionais, engenheiros e arquitetos, no período de 2009 a 2022, no número de concluintes no mesmo período, no risco da falta desses profissionais antes de 2015, de acordo com a razão de formados por empregos disponíveis. De forma contrária, Pereira e Araújo apresentam pesquisas com boas especulações sobre a área. Suas projeções iniciais foram baseadas em três cenários. São eles: o inercial, no qual supõe uma expansão do ensino superior na área de engenharias; o intermediário, no qual é expressada a tendência à formação de novos engenheiros; e o otimista, no qual surge a hipótese de uma expansão de novas vagas na área e criação de novos cursos superiores, e estudantes com melhor preparação serem atraídos para os cursos, diminuindo as taxas de desistências e o tempo de duração para se concluir a graduação. Apesar das projeções opostas, o IPEA e Pereira e Araújo procuram quantificar a oferta de engenheiros, arquitetos e