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Eco- 92 e Rio+20: avanços e retrocessos

Ocorrido há vinte anos, a Eco-92, foi um evento de grande destaque na mídia por reunir um grande número de chefes de Estado para discutir questões ambientais e Desenvolvimento Sustentável. Paralelamente a Eco-92, ocorria o Fórum Global promovido por ONGs e movimentos sociais. O principal objetivo da Eco-92 foi buscar alternativas de conseguir o desenvolvimento sócio-econômico e industrial aliado ao uso racional dos recursos naturais através da proposta de Desenvolvimento Sustentável. Como um dos principais resultados das discussões da Eco-92, surge a Agenda 21, documento em que são estabelecidas metas para que os países possam colocar em prática o Desenvolvimento Sustentável. Estiveram reunidos representantes de vários países que assinaram o documento prometendo pensar nas propostas. Esse documento permitiu se repensar o progresso, abrindo caminho para elaboração de políticas de base de ação e, principalmente, promover um planejamento participativo em nível global. Outros documentos assinados durante o evento: Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Declaração de Princípios sobre Florestas, Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB), Convenção sobre Combate à Desertificação. A Agenda 21 constituiu como um programa de transição para o Desenvolvimento Sustentável e foi a base para a elaboração das agendas 21 nacionais e também locais. Das discussões acaloradas sobre as propostas da Agenda 21 veio a formulação do Protocolo de Kyoto. Este definiu metas obrigatórias de controle da emissão de gases tóxicos na atmosfera como meio de reduzir o efeito estufa. O problema relativo ao Protocolo de Kyoto é que não ficaram estabelecidos os prazos de cumprimentos e limites das propostas de redução da emissão de gases poluentes apresentadas no documento e, por essa razão os países envolvidos acabaram adiando à sua maneira