Trabalho

VIVER SOZINHO
Com o aumento da qualidade de vida é inegável que a população brasileira está vivendo mais e, felizmente, melhor. O que significa também dizer que cresceu muito nos últimos anos o número de pessoas na terceira idade que estão optando por morar sozinhos e criar seus próprios mecanismos para driblar a solidão e encontrar formas saudáveis de ocupar o tempo, mesmo que o cuidado com os filhos e o trabalho fora de casa já não façam mais parte da rotina diária. E mais uma vez felizmente os estudos nesta direção mostram que a idéia que se tem de que o idoso que mora sozinho é fatalmente uma pessoa infeliz solitária e isolada está caindo por terra. população, que chega a uma idade avançada, uma grande necessidade de preservar a independência, mas também ter a certeza de que não estará sendo um incômodo para outras pessoas. No final, isso gera uma força extra que faz com que este idoso reencontre mecanismos para se manter sozinho, estimulando sua capacidade funcional e produtiva. O que é um ponto extremamente positivo para qualquer pessoa, em qualquer situação ou idade.
Viver Sozinho
A grande maioria dos idosos aprecia a sensação de independência, por este motivo, preferem morar sozinhos. Porém, uma parte das pessoas mais velhas vivem sozinhas por não terem filhos ou nenhum parente morando perto . São em média mais velhos e mais pobres do que idosos que vivem com outras pessoas.
Mulheres mais velhas possuem duas vezes mais chances de morarem sozinhas. Isto porque geralmente vivem mais tempo e possuem maior probabilidade de ficarem viúvas. Entre os velhos mais velhos ( 85 anos ou mais), quase 60% das mulheres e 30% dos homens vivem sozinhos.
Viver sozinho não quer dizer viver isolado. Alguns fatores como personalidade, habilidades cognitivas, saúde física e uma rede social ampla podem definir uma vulnerabilidade (ou não) a solidão. Pode-se morar sozinho e ter uma vida social ampla: frequentar igreja, templo ou centro para idosos; fazer trabalhos