Trabalho

HISTÓRICO

Por estar situada às margens da Estrada Real, estrada que levava à cidade de Goiás (atual capital da província), esta atraiu posseiros que ali paravam para descansar (Fig. 1). As terras então foram sendo apropriadas, mas por condições impostas aos requerentes, ao receberem a concessão, as terras deveriam ser cultivadas em até dois anos sob pena de perdê-la. Poucos obtiveram as escrituras das terras, pois a minoria tinha condições de cumprir tais exigências.¹

Figura 1- Simulação do trajeto dos tropeiros e viajantes no início do Sec. XX. Fonte: Documento disponibilizado de informações de um trabalho acadêmico de PR V - 2009/2.
Inhumas então, tem seu registro de origem em 20 de setembro de 1858, quando Félix Rodrigues comprou uma parte da Fazenda Cedro de João Antônio da Barra Ramos e a registrou como Goiabeira (devido a abundância dessa árvore na região), onde se estabeleceu com a família.¹
Em 1886, inúmeras pessoas da redondeza mudaram para Goiabeiras, atraídas pela fertilidade das terras, tendo assim um impulso inicial de povoamento da área (Fig. 2). Goiabeiras foi elevada à condição de distrito em 27 de março de 1896, integrando o município de Itaberaí. ²

Figura 2- Planta da Fazenda Goiabeiras. Fonte: Documento disponibilizado de informações de um trabalho acadêmico de PR V - 2009/2. A imagem foi disponibilizada pelo 1º Tabelionato de Notas e Registro de Imóveis.
Em 1908, Goiabeiras passou a denominar-se Inhumas, lembrando a ave de exuberante beleza com mesmo nome, que habitava as margens dos rios e ribeirões da região.²
Após a morte de Vicente Bueno Fernandes, político influente local, Inhumas deixou a condição de distrito e voltou a ser um simples povoado, mas no dia 09 de janeiro de 1913, o conselheiro Francisco de Paula Mendonça apresentou um projeto restaurando novamente a condição definitiva de Inhumas a distrito de Itaberaí.³
No dia 27 de janeiro de 1930, Inhumas foi elevada à condição de Vila e em março do ano seguinte o interventor