Trabalho

O documentário mostra que o Irã nos anos 60, quando era aliado aos EUA e Israel, era um pouco mais livre, os cidadãos possuíam mais liberdade de expressão, eles podiam usar a roupa que queriam, como as mulheres usando saia, e ouvirem o rock. Nesta época a liberdade de expressão era bem presente, porém os cidadãos não possuíam liberdades políticas, eles não tinham como influenciar em nada da política, nem votar eles podiam.
Com o passar do tempo, nos anos 70, a liberdade de expressão foi bem limitada, foram impostas várias restrições individuais, como a de vestimenta e várias outras, mas por outro lado os cidadãos ganharam força política, mas uma força mínima.
Enfim em 2009, foi um ano de eleição no Irã, e essa eleição foi a esperança de todos os cidadãos pois com esta eleição a ditadura poderia acabar, mas não foi bem assim que aconteceu pois de mais de 400 candidatos, apenas 3 puderam concorrer, apenas os 3 envolvidos no governo, assim a eleição de 2009 foi fraudada, pois estava tudo certo que um outro candidato iria ganhar, o candidato em que o povo confiava mais e depositou toda sua esperança para um vidamelhor, mas com 60% dos falsos votos, foi reeleito o presidente que já governava o país, com isso houve a maior manifestação do país, mais de 3 milhoes de pessoas saíram as ruas de Teerã para protestarem silencio, em forma de gestos e placas, o silencio falava por eles.
Neda Agha Soltan, 26 anos, foi assassinada durante as manifestações da "revolução verde" que se seguiu à suspeita eleição de Ahmadinejad como Presidente do Irã e à confirmação pelo Líder Supremo, o ayatollah Khamenei. No documentário vemos o assassino, um membro da milícia Basij, a ser despido pela multidão que acaba por o deixar ir embora sem retaliar, obedecendo aos princípios da confrontação não violenta. O homem terá dito que não queria matar Neda, não tinha intenção. É curioso como alvejar uma mulher numa multidão pode ser um gesto acompanhado do desejo de não matar. O assassino nunca